segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Os tombos

Por Nina Lemos (02 Neurônio)

O ginasta foi lá e caiu. Ele estava fazendo tudo certo. Mas no final caiu. De bunda. Em um dos dias mais importantes da sua vida. Caiu sentado. Coitado. Pobres dos ginastas, já que eles não podem cair (literalmente) porque são desclassificados. Imediatamente.

Todo mundo cai. Outro dia caí na hora errada (e existe hora certa?). Eu tentava manter a moral no meio de uma reunião familiar e mostrar que lançar livros podia ser tão importante (pelo menos para mim) quanto ter filhos. E bem na hora em que disse, apontando, para um parente: "você tem que ir ao lançamento do meu livro porque visitei seu filho na maternidade" o sofá virou. Além de ter feito uma comparação patética, dessas que a gente só faz em reuniões de família, fiquei sem moral caída no chão com o sofá em cima de mim. Todos riram. Principalmente eu.

Já caí no meio de um evento de moda de cara no chão, bem nos pés de uma famosa editora de moda. Já caí da escada da minha própria casa e quando vi estava sozinha no meio da sala sem ninguém para me ajudar a levantar. Também já caí no choro em horas erradas, do salto. Já caí em roubadas, em mentiras, em furadas. E, claro, de amores por pessoas "erradas".
Eu sempre caio. E você também sempre cai. Certeza.

A diferença é que não somos desclassificados. Ainda bem que o meu plana de ser ginasta durou duas aulas. E só. Caí.

11 comentários:

espanador de pó disse...

Uma vez na minha infância, subi no muro para soltar bolhas de sabão e vê-las indo mais alto. Caí do muro. Doeu, mas mesmo caída no chão, consegui ver as bolhas brilhantes voando. Ainda mais alto, vistas do chão. Valeu a pena.

Glória G. disse...

Um dia, em SP, pulei o muro para pegar minha bola gigante que havia caído do outro lado. Não consegui pular de volta, me ralei toda, fiquei presa e fui salva pelo Juninho, o vizinho adolescente.

Na faculdade, caí em câmera lenta numa festa do DCE. Me desequilibrei numa escadinha e fui tropicando até cair nas costas de um hippie. Vergonha total.

Outro dia, a cadeira desmontou comigo em cima, na firma. Mantive a dignidade e peguei outra. A tarde, outra repórti caiu, no mesmo lugar, do mesmo jeito!!!! Increíble!

Anônimo disse...

eu vivo caindo no choro

Anônimo disse...

caí na escada do ceca. um espetáculo. tive que ficar umas duas semanas com o braço na tipóia. uns lenços gramur, claro

Anônimo disse...

caí na escada do maxi. mico. era a aluna nova vinda do interior. queria ficar uns dois anos com a cabeça no saco de pão. mas levantei, sacodi o grítter e dei a volta por cima.

Anônimo disse...

relembrando os fatos, acho que tenho pobremas com escada, hein?!

Anônimo disse...

vou parar de usar a escada lá na firma. até porque o enfermeiro não está mais lá.

Anônimo disse...

se bem que agora tem o bombeirão medindo a pressão lá na administração

espanador de pó disse...

bom motivo para cair a pressão...

Carol disse...

Gente, os blogs blogspot estavam sem abrir aqui em casa. Alguém registrou o mesmo problema?
Sobre cair, uma vez, brigando com meus primos, eu fui subindo numa daquelas cadeiras "de área", cheias de cordinhas plásticas, a cadeira virou e eu cai igual a uma jaca bem no momento em que xingava os primos de "diabinhos". Eu tinha uns seis anos. Até hoje todo mundo lembra desse acontecido.

Carol disse...

Eu também caí de um pé de amora em cima de uma planta espinhenta. Para completar o cachorro da casa pulou sobre mim e me mordeu. E eu tive que tomar vacina de raiva. Eu devia ter uns seis anos (como eu caia aos seis anos).