quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
uma TG
Para quem não esteve no Vitrola ontem, vou contar algumas particularidades da primeira Terça Gríter do ano. Ah, e espero que voltem a ser Quartas Gríter porque terça tá mais para "Noite de ver seriados engraçados na tv e dormir cedo para trabalhar no dia seguinte Gríter". Como nas quartas a programação é futebol, a melhor pedida é reunir gramuretes. Mas, enfim, ontem a noite foi divertidíssima apesar do metal maluco a que fomos submetidas. No final, lá pelas 3 da manhã, quando quase todas as gramuretes abandonaram o barco, eu, Carol, Cibié (gramuroso enrustido) e Karina presenciamos um show histórico de uma banda indescritível: tinha cabeludo bigodudo com camisa justa e florida de um lado, cabeludo de calça de couro fazendo malabarismos com a guitarra do outro, um baterista meio mauricinho e o Agostinho da grande família como vocalista. As músicas foram algo além da minha compreensão. Teve um momento que uma luz vermelha incidiu sobre o palco só porque o Agostinho cantava um refrão maluco usando a palavra vermelho, entre outras esquisitices. Quando a gente pensava que o metal tinha acabado, sobe a última banda de recém nascidos liderados por um professor de educação física cabeludo conhecido do Cibié. Ai foi demais e resolvemos ir embora. Pra que? Uma fila de meia hora e várias pessoas, quando digo várias quero dizer FDP, cortando a fila. Duas reclamonas atrás da gente chamaram o segurança para resolver a situação e acabaram passando na nossa frente também. As mais FDPs de todas. E o casal da nossa frente refutando todas as alternativas de atropelar ou quebrar a cara delas com um soco que eu e a Karina estávamos discutindo. O mocinho sugeriu uma reclamação formal ao gerente e acabou ele mesmo reclamando, mas ao final pediu desculpas pela reclamação. Vai reclamar mal assim na Conchinchina, babaca medroso! Mas a notícias mais triste (só pra mim, claro) foi ver o baterista fofinho com a namorada na saída do bar. Levantei um "Eu já sabia" e corri para casa dormir, afinal foram dois dias indo trabalhar de óculos. Mas a maratona valeu muito a pena: depois de ajudar as vítimas da chuva me divertindo, ganhei uma nova banda, que vai estrear daqui uns 20 anos: eu na bateria e Carol no baixo, por enquanto. Só sei que vai ter breakdance e um nome pra lá de original: Super 80, em homenagem aos tiozinhos do Super 60 que assistiram ao metal sentadinhos bonitinhos no balcão do bar. E que venha a garagem hermética!
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33 comentários:
Nossa, relato per-fei-to! A-may! Eu fiquei uma hora para sair do bar, por causa da fila. E, no final, a namorada de um EX-amigo meu, que tbm é EX de uma amiga, me encontra no banheiro e diz que o cara me acha chata. Tudo bem que ela estava meio bêbada, mas... foi desnecessário. Aí os amigos que estavam com ela, que nem me conheciam mas tomaram meu partido (e eu nem pedi, hein?), ficaram me dizendo que o chato era ele, coisa e tal, e virou uma coisa surreal. E, como adoro fazer discursos, terminei a noite falando para um bando de desconhecidos sobre a importância da gente ser feminista, para se defender de machistas como esse cara, blablabla. Diz o gramuroso que eu estava certa, então....
Trabalhar de óculos... Eu sei o que é isso. Entendo perfeitamente (falando como o chico do tititi).
Eu e Karla tivemos toc. Antes de dormir ainda repassei os modelos e fiquei pensando num jeito de "ornar" melhor.
mas, sabia que eu prefiro o metal mucho loko do que o reggae que tava tocando antes? até gostei do revival de tempos musicais mais pesados, porque no valeco nunca toca o que eu gosto...
eu só finjo, mas sou doente do pé: não gosto de samba...
nem gosto de beatles...
nem gosto de led zeppelin...
nem gosto de anos 80...
meu negócio é anos 90 mesmo...
será que toca weezer na garagem hermética?
falando nisso, eu tava procurando na internet "Garagem Elétrica" em vez de hermética...
que nem quando eu achava que o "Cheers" chamava "Tears"...
acho que tenho problema com nomes...
Bufalos D´Agua vão tocar na Garagem hermética sexta-feira, dia 4. Bem legal!
Não gosto de samba. Nem de Led Zeppelin. Não sou beatlemaníaca. Anos 80, gosto de pós-punk e new wave. Dos 90, estou numa onda Stones Roses difícil de superar. Amo.
anos 90: Red Hot, Weezer, Nirvana, J&MC, Violent Femmes, Pixies, Breeders, Smashing Pumpkins, Cypress Hill, Pavement, Dinossaur Jr., Cake, Beck, Fugazzi, My Blood Valentine, Flaming Lips...
Rá! Violent Femmes é minha banda favorita para fazer faxina. Eu ponho e as meninas: "iiihhh, hoje a mamãe vai limpar a casa!"
Eu já fui num show do Fugazi em Ctba. O Edgar Scandurra do Ira tbm estava no local, hehe.
Ká, vamos fazer uma festa pra tocar sons dessa década tão injustiçada?
N
certeza! sempre quis ir numa noitada anos 90, mas nunca rolou... um dia desses, um DJ no Valeco fez um mini-revival: tocou Faith No More, Green Day, Dee-lite!
Nestas férias, na praia, a gente estava num restaurante e, de repente, começa uma seleção total anos 90 no som, com Green Day e Offspring. Tocou até umas coisas grunges, mas não lembro as bandas.
veja bem, os anos 90 não morreram: eu tava na Lapa, no Rio, e passei num botequinho tocando Red Hot Chilli Peppers!!!
eu fui no show do fugazzi aqui em Londrina! também fui no superchunk!
edp e mãe carol são wikimusics, néam?!
sou só orgulho das duas
mas claro que o troféu grítter vai para mari
que fez esse relato ótimo.
agora jana g. pode parar de reclamar que falamos em código no tuírer
aliás, cadê jana g que não está aqui pitaqueando?
como é que a doida fala, no final da noite, que um cara não gosta da outra?
sorte que mãe tem o gramuroso
se ouço isso no final da noite, no vitrola, depois de show de reaggaejazz ou jazzreggae, me jogo na cascatinha do néds
afogar as mágas, literalmente
peguei carona com duas gramuretes e a volta para casa foi engraçadíssima
vizinhos sub-20 ainda têm medo de mim por conta de uma gramurete
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